Coronavírus e o mercado de trabalho

Até janeiro deste ano, o mercado de trabalho no Brasil era um e, com a chegada do novo coronavírus em fevereiro, hoje a situação é outra – bem mais complicada e difícil para muitas pessoas e organizações.

Por exemplo, nos últimos meses, inúmeras empresas adotaram o home office, reduziram a jornada de trabalho, anteciparam férias ou diminuíram salários, e outras, infelizmente, tiveram que demitir colaboradores ou mesmo fechar as portas.

Ou seja, é uma situação bastante difícil e que tem afetado grande parte da população de uma forma ou de outra. E, devido a isso, em poucos meses as pessoas mudaram a maneira como vivem, se relacionam e consomem.

Sendo assim, como sobreviver em meio a esta crise do coronavírus? Quais análises fazer e quais ações/estratégias adotar para continuar trabalhando e vendendo de forma que ninguém “quebre”?

É sobre isso que você irá ler a partir de agora.

Tecnologias e digitalização

No mundo contemporâneo, a atuação online é essencial para qualquer tipo e tamanho de empresa e, com a chegada da pandemia, tal questão ficou ainda mais evidente.

Por exemplo, muitos especialistas de RH estão avaliando que o home office será cada vez mais comum daqui para frente. E com essa modalidade de trabalho:

  • Os donos de negócio diminuem custos (aluguel, refeições, transporte, infraestrutura, etc.);
  • Há mais flexibilidade em relação aos horários;
  • Os colaboradores não precisam pegar trânsito/transporte público (reduz o estresse e possibilita mais tempo para que façam outras coisas);
  • Há mais qualidade de vida, conforto e bem-estar;
  • Os colaboradores conseguem passar mais tempo com a família;
  • Há mais independência.

Além disso, vale ressaltar que, qualquer profissional, mesmo estando em home office, não deixa de ter os seus direitos trabalhistas, assim como não deixa de ter os seus deveres. Afinal, home office é trabalho do mesmo jeito.

Apoio e valorização de pequenos negócios

Grandes empresas como Amazon, Apple, Microsoft, Coca-Cola e McDonald’s, mesmo em momentos de crise, geralmente conseguem sobreviver sem muitas dificuldades, contudo, a realidade de pequenos/médios negócios é bastante diferente.

Por isso, a valorização e o apoio a negócios locais é e será cada vez mais importante daqui para frente. Afinal, todo lugar tem um pequeno comércio, uma lojinha, um restaurante familiar, etc. que precisa e ainda vai precisar de ajuda.

Qualificação e novas habilidades

Com mais tempo em casa, muitas pessoas estão aproveitando para estudar ou até mesmo explorar novas áreas. Foi-se o tempo em que fazer uma faculdade era sinônimo de garantia de emprego.

Hoje, o mercado de trabalho é muito mais dinâmico e as empresas querem sempre os melhores. Portanto, buscar qualificação e novas habilidades a partir de já é fundamental para continuar trabalhando e não perder espaço.

E a boa notícia é que graças à internet (novamente ela) há uma infinidade de materiais e cursos para explorar, claro, tanto gratuitos quanto pagos.

Por exemplo, autogestão, autodisciplina, flexibilidade e proatividade são características extremamente valorizadas pelas organizações na sociedade 5.0, então vale a pena desenvolvê-las!

Menos formalidade

Cada vez mais os ambientes profissional e doméstico estão se fundindo e por conta dessa transformação, haverá menos formalidade em relação aos afazeres profissionais.

Por exemplo, em reuniões virtuais feitas pelo Zoom, Google Hangouts, Skype, etc., a maioria das pessoas não coloca terno e gravata para participar. O ambiente residencial e uso da tecnologia permitem isso.

Ou seja, a partir de agora o código de vestimenta será cada menos rígido e formal em grande parte das organizações.

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Eric Montana

Formado em Publicidade e Propaganda, amante de livros e um bom café.