5 dicas para tirar seu negócio do papel em 2022

Decidiu que este será o ano em que finalmente vai realizar o sonho de abrir o próprio negócio, mas não sabe por onde começar? Tirar um negócio do papel e se tornar empreendedor pode assustar, mas uma boa ideia não passa de uma ideia caso não seja testada. Dois motivos dificultam o pontapé no empreendedorismo: falta de ação e falta de planejamento.

Com base em dados da Receita Federal, um levantamento mostrou que no primeiro semestre de 2021 foram criados 2,1 milhões de pequenos negócios, mesmo com o cenário desafiador da pandemia de covid-19. O número mostra crescimento de 35% comparado ao mesmo período de 2020 — e também registra que hoje se abre o dobro de empresas do que em 2015.

Para te ajudar na missão do negócio próprio em 2022, conversamos com especialistas e trouxemos dicas práticas para que você possa tirar os planos do papel.

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01. Rodeie-se de inspiração

Antes de investir em um negócio, avalie a sua ideia. Pense bem no que você gostaria de fazer. Não adianta odiar acordar cedo e querer abrir uma padaria. Muitos não sabem o que gostariam de fazer, então, é mais fácil escrever o que você não quer jamais fazer e assim já se exclui 80% das possibilidades.

É interessante circular por ambientes de inovação e de empreendedorismo para entender as oportunidades na região, além de manter o olho atento ao que está faltando e pode ser uma dor do consumidor.

02. Estabeleça um plano de negócios

Para facilitar o entendimento das etapas do processo, utilize uma ferramenta de estrutura de planejamento, que pode ser encontrada facilmente na internet. Mapeie cada passo do negócio antes de colocar em prática, para entender o mercado e a sua ideia. São eles:

  1. Proposta de valor: qual o diferencial do seu negócio?
  2. Clientes: qual o público-alvo?
  3. Relacionamento com o cliente: estruturar a comunicação pré, durante e pós-vendas. Como resolverá problemas que podem surgir com os consumidores?
  4. Canais: seu negócio funcionará online, presencial ou ambos? Qual plataforma utilizará? Como serão feitas as entregas?
  5. Estrutura de receita: de onde virá o dinheiro? Vendas diretas, por assinatura? Como pagará os funcionários, caso os tenha?
  6. Recursos: o que é preciso para o negócio funcionar?
  7. Atividade do negócio: o que realmente será vendido ou oferecido?
  8. Parcerias: quais serão os fornecedores? Quem fará a produção?
  9. Estrutura de custos: avalie o que é fixo e o que é variável

03. Teste, teste e teste!

Uma vez determinado o plano de negócios, é preciso partir para o teste. A ideia é fazer isso rapidamente para poder validar a proposta com o público-alvo e aparar as arestas antes de investir uma grande quantia de dinheiro no negócio. Boas ideias precisam e devem ser testadas, não adianta querer ir de 0 a 10 de uma vez só. Elas merecem cuidado especial na execução.

04. Atenção às burocracias

A formalização do seu negócio pode trazer benefícios, como acesso a crédito diferenciado. Além disso, alguns fornecedores só fecham contratos com quem possui CNPJ.

No Brasil, temos algumas diferenciações de acordo com o porte da empresa, com regras fiscais distintas. Entre os pequenos, os mais comuns são:

  • Microempreendedor Individual (MEI): permitida a contratação de até um empregado. Faturamento anual de até R$ 81 mil. O MEI precisa pagar o DAS-MEI (Documento de Arrecadação do Simples Nacional) mensalmente, guia que reúne tributos específicos para suas atividades e garante direitos básicos, como auxílio-maternidade, auxílio-doença e aposentadoria;
  • Microempresário (ME): com faturamento anual de até R$ 360 mil. Para abrir a ME, deve-se optar entre uma das formas de tributação (Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real) e realizar o registro na Junta Comercial ou cartório de registro de pessoas jurídicas. A Microempresa é dividida em algumas categorias: SS (sociedade simples), EI (Empresário Individual), EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada), SLU (Sociedade Limitada Unipessoal) e LTDA (Sociedade Limitada);
  • Empresa de Pequeno Porte (EPP): deve faturar anualmente entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões. Sua formalização é realizada na Junta Comercial, optando por um dos regimes tributários (Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real).

É importante ter em mente a estimativa de faturamento da empresa antes de registrá-la, ainda que haja a possibilidade de migração entre as modalidades após a abertura. Uma vez que o empreendedor passa a pagar tributos e se responsabiliza pela emissão da nota fiscal de serviços prestados ou produtos comercializados, caso o enquadramento do porte esteja incorreto, pode render encargos maiores, multas e até perda de benefícios.

05. Use as redes sociais ao seu favor

Enquanto grandes empresas têm suas próprias fábricas e prédios, o pequeno muitas vezes começa o próprio negócio no quintal ou na garagem. Por isso, a presença digital é fundamental para mostrar o seu potencial e dedicação ao negócio.

É essencial se manter vivo e presente na mente dos clientes, já que somos bombardeados diariamente com informações. Vivemos em um mundo de alta dispersão de atenção. O empreendedor precisa manter constância e consistência: conversar com o cliente constantemente e entregar, de forma consistente, conteúdos válidos e importantes.

De forma orgânica, o consumidor muitas vezes acaba se tornando um influenciador natural, dividindo com os seguidores os produtos ou serviços da sua empresa. Mas não ache que apenas o Instagram fará o trabalho. O TikTok tem se mostrado uma boa plataforma para atração de stakeholders. O LinkedIn pode ser uma opção interessante caso o negócio preste serviços para outras empresas. Ter um site proprietário, fácil de encontrar, também é essencial para não ficar refém das redes sociais — que podem cair a qualquer momento, como bem vimos no apagão de WhatsApp, Facebook e Instagram em 2021.

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Eric Montana

Formado em Publicidade e Propaganda, amante de livros e um bom café.